terça-feira, 20 de agosto de 2019

Template AutoCAD para Arquitetos | Template Ocadista

Extraía o melhor dos seus projetos no CAD | TEMPLATE AUTOCAD PARA ARQUITETOS

Com este template você vai melhorar a qualidade,  a clareza e o desempenho artístico  dos seus projetos.  Neste arquivo trago as melhores práticas dos  melhores escritórios de arquitetura pelo mundo, material produzido para que você coloque vida em seus documentos, e conquiste novos clientes, ou melhor... Os melhores clientes! com essa nova rotina de projetos em CAD.


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TAG: Template de arquitetura para autocad + Template especial para AUTOCAD + Padrões par AutoCAD

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

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terça-feira, 17 de julho de 2018

Beleza e Arquitetura em Vitrúvio



No ano I a.C um arquiteto romano chamado Marco Vitrúvio Polião, colocou a arquitetura como algo intelectualmente palpável , e tecnicamente explicável, em De Architectura Libri Decem ( Dez Livros sobre a Arquitetura ). 

Depois disso o número de tratados sobre a arquitetura e a figura do arquiteto se multiplicaram, mas seus ensinamento continuam como a base do pensamento do Oriente ao Ocidente.
Em seu tratado Vitrúvio toma como alicerce três princípios básicos, venustas (beleza), firmitas (solidez) e Utilitas (utilitário), e no pensamento de Vitrúvio finalmente arquitetura seria o produto palpável do alcance do resultado excelência dessas três qualidades.

É solido afirmar que a preocupação com a forma era o alicerce da tríade vitruviana, visto que a forma é aquilo que distingue á arquitetura de construção ou edicula. É aquilo que da sentido ao objeto em questão. Onde a arquitetura prove como um canal de transmissão do grande cenário da vida, como retrata a razão da proporção áurea, e a pureza e complexidade da natureza que nos rodeia.

A simplificação da concepção do belo no pensamento objetivista, simplificados e aplicáveis em ordem crescente de formatação projetual.

1.Volume; Espaço e Superfície.
2.Proporção; Ritmo e Simetria.
3.Figuras, Cores, Linhas e Massas.

Dentro das concepção do pensamento objetivista, o belo se caracteriza na excelência em que o Arquiteto/Artista, dispõe e promove esses elementos em suas obras.
Enquanto o objetivismo provém linhas de razão, o diálogo relativista promove o subjetivismo na arquitetura, como um objeto acepção negativa ao conhecimento acumulado, a beleza fica refém unicamente de seu expressionismo, tendo o ser valor medido por movimentos culturais, ou pela pseudo autoridade promovida ao artista da obra.

Taj Mahal — Índia


Gherki — Nornan Foster — Inglaterra

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Densidade Urbana, a chave para o desenvolvimento de cidades sustentáveis.

A falta de densidade urbana sempre foi uma pedra no sapato do desenvolvimento sustentável, o surgimento das cidade nasce na necessidade do ser humano de ser sedentário, promover segurança com as comunidades e desenvolver produtos, graças às facilidades de trocas do mercado. Desde o início essa proximidade desenvolveu a troca de informações e alavancou o desenvolvimento humano, mas em determinado ponto a falta e sustentabilidade entre o homem x natureza proliferou  doenças e dizimou milhares de pessoas em várias épocas, fato que hoje se  repete em países menos desenvolvidos em subúrbios e áreas mais pobres. Fatos que até hoje são utilizados como muleta por aqueles que trabalham contra a densidade urbana, e não assimilam a real crescimento populacional.

Comunidade da Rocinha - Rio de Janeiro

É muito normal que habitantes de áreas dispersas pela cidade reivindicam do poder público a mesma qualidade de saneamento, lazer e mobilidade equiparados ao centro urbano, o que a maioria não entende é o contexto da densidade, os recursos de infraestrutura urbana são onerosos simplesmente porque áreas com baixa densidade populacional recolhem menos impostos e muitas vezes fogem dos grupos de interesses envolvidos.

Mas quem produz a cidade ? 

Segundo  Roberto Lobato Corrêa os agentes sociais que fazem e refazem a cidade,  são eles :
a) Os proprietários dos meios de produção, sobretudo os grandes industriais; 
b) Os proprietários fundiários;
 c) Os promotores imobiliários; 
d) O Estado; 
 e) Os grupos sociais excluído

Atuando eles em conflito 





Mobilidade Urbana


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Uma diversificação de usos nos bairros junto a uma maior densidade traria bons resultados ao meio ambiente reduzindo drasticamente os deslocamentos pendulares com automóveis, onde além de menor emissão de CO2, traria melhor qualidade de vida  aos habitantes incentivando a utilização de meios de transportes sustentável, economia em infraestrutura com menos automóveis nas vias e mais fluidez na cidade.

Uma vaga de carro tem, em média, 14 metros quadrados,  um espaço poderia ser muito melhor utilizado. Nesse sentido algumas cidades, como Buenos Aires e Santiago, estão transformando suas vagas de estacionamento para automóveis em vagas para veiculos leves, onde cabiam 1 carro hoje cabem 10 bicicletas, ou 5 motocicletas.
(Fonte:PlataformaUrbana)



Em países menos desenvolvidos a discussão de políticas de mobilidade são tratadas de maneira mais vulgar possível, a criação de mais ruas e aumento das velocidades por si só não podem garantir o sucesso na mobilidade mas sim o caos urbano. Não é o caso de ser ativista a “Demanda induzida”, ou “teoria do trânsito induzido”  a ideia de que quanto mais vias abertas ao carro, maior será o trânsito já foi assimilada pela sociedade desde das últimas décadas.



Seul elevado no centro de Seul  anos 90   / Revitalização do centro Urbano 2003

Imagine uma cidade com um centro urbano rodeado por  pistas de rolamento destinadas exclusivamente aos carros, tipico de um ambiente sem interação social .Essa era a característica de Seul nos anos 90, Coreia do Sul e seu Rio Cheonggyecheon.

Em 2003 o elevado foi demolido e o trânsito por sua vez foi absorvido pelas vias laterias, junto com pequenas intervenções e indicadores mostraram que houve melhora, as pistas de rolamento se distanciaram do anel  central da cidade, assim seus habitantes ganharam mais em qualidade de vida.

Custo anual de um automóvel  popular.
(2013) 


Segundo Douglas Farr (Sustainable Urbanism: Urban Design With Nature) a maior parte do traçado urbano dentro dos bairros deve ser desenhada para uma velocidade máxima de 40-50 km por hora, e a rua mais larga não deve ter mais de duas faixas carroçáveis. Essas rua não só oferecem mais segurança para os pedestre como como permitem um compartilhamento do traçado urbano e a fluides dos transportes coletivos.

Um fato a ser registado é o alto gasto em automóveis no Brasil , segundo a matéria de 2013 do ESTADÃO o brasileiro gasta em média 40% do valor do carro por ano apenas com manutenção e despesas.


Ocupação do Solo

No ponto de vista sustentável quanto menor densidade urbana maior é a ocupação de áreas permeáveis de solo, por consequências > distancias > deslocamento > Poluição do lençol freático. Trabalhar a ocupação do solo não está relacionado em que as pessoas não podem ter grandes jardins, nem mesmo que devam morar em blocos habitacionais, mas sim que o espaço urbano pode ser melhor aproveitado, melhor aproveitado em uma ocupação baseada na forma privilegiando os pedestres e as faixas etárias que mais vivenciam estes espaços urbanos como os idosos e as crianças.

Comparativo de densidades urbanas líquidas numa área de 1 ha em distintas formas edificadas numa área urbanizada. No caso “A”, “B” e “C”, formas distintas com a mesma densidade. No caso “D”, foram acrescidos dois pavimentos ao modelo “B”, para recalcular [GEOVANY J. A. Silva (2013)]

É notório que bairros de alta densidade são mais atraentes aumentam a possibilidade de privilégios de bens e serviços como a um café a poucos metros de casa ou levar seus filhos a pé para a escola, por isso cabe aos códigos municipais rejeitarem o urbanismo disperso ou horizontal, e incentivarem o urbanismo compacto vertical, sendo que falta de supremacia nessa ordem de cada um promove a elitização de áreas centrais da cidade, de modo a que quando você aumenta a oferta os custos se reduzem.



Edificações Sustentáveis de BedZED , Londres/ Inglaterra (www.zedfactory.com)

Edificações Sustentáveis de BedZED
Londres/ Inglaterra (www.zedfactory.com)
O que acorrenta o desenvolvimento sustentável é o preconceito desenvolvido pelos urbanistas, políticos e a própria sociedade pela agenda sustentável se desenvolveu talvez graças ao uso leviano do termo ou por ativistas verdes extremistas. Mas sabe-se hoje que desenvolver parâmetros como a certificação LEED podem ser sim economicamente viável e nos conduzem na busca para a garantia de um futuro no mínimo habitável.





Comercio e Segurança

A densidade promove um comércio com um visual mais dinâmico, visto que mais pessoas transitam mais a pé o mercado investe em vitrines mais atrativas e mobiliários urbanos confortáveis por consequência uma cidade mais viva e habitável.


Além do mais a alta densidade populacional intensifica a vida noturna, com crescimento de atividade em horários diversificados promove o nascimento de espaços de lazer noturno e onde os mesmo seriam mais seguros junto ao contato social e a iluminação das residências em edifícios de uso diversificado. O solo fica a cada dia mais finito, no futuro próximo será necessário não só industriais mas o setor de serviços ter horários alternativos de funcionamento e cabe a cidade se adequar e tirar proveito desses desafios.
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Dogmas devem ser revistos ,um movimento de análise mais crítica do ambiente deve ser colocada em prática com mais vigor especialmente em regiões tão carentes de valores históricos como a  América Latina. Auxiliar a integração entre o indivíduo sociedade é trazer de novo a tona os conceitos do urbanismo tradicional, que priorizava as relações sociais, e o mundo como morada do homem.

Pegando o gancho

A grande responsável pela falta de confiança sobre planejamento Urbano, surge graças a renovação urbana de 50-70, onde se produziu um processo de intervenção idealizado na busca pela construção do novo. Na Europa o desenho urbano modernista ganhava força em meio de um cenário de reconstrução pós guerra, enquanto a América do Norte trabalhava políticas contra a suburbanização. O desejo dos modernistas fica claro na  Carta de Atenas de 1933 e é ratificados no Congresso Internacional de arquitetura moderna (Ciam), suas bandeiras principais eram  a alta densidade, os grandes projetos viários visando o descongestionamento das vias automobilistas, e a renovação do espaço público como meio de promoção de igualdade social. Propostas que reuniam desejos das elites mas que detinham intervenções sociais um tanto quanto ideológicas, ideias que no conjunto não foram bem sucedidas, a promoção da industrialização a todo custo trouce massa populacionais carentes a regiões de  planejamento urbano inexistentes, em cima desse cenário nasce dai o Urbanismo Sustentável como uma forma de recondicionamos as nossa cidades ao modo de vida da sociedade contemporânea.







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"Você não promove mudanças lutando contra o que já existe. Para mudar algo construa um modelo novo que torne o existente obsoleto" R.Fuller

Rio do Sul,13 de Abril de 2017. Mateus R. Duarte © 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

A madeira pode voltar a ser tendência nas grandes obras, veja os exemplos e entenda o por quê.

Durante a última década o mercado inovou e explorou cada vez mais os recursos naturais, transformou opiniões no senso comum e nos meios intelectuais vendeu conceitos como  materiais de baixo impacto, e fez mas do mesmo, porem hoje grandes escritórios iniciam um suposto renascimento da madeira para grandes e pequenas obras, aliados a materiais inovadores.



De composição complexa, onde predominam as fibras de celulose e hemicelulose unidas por lenhina, a madeira como material natural sempre cumpriu o papel central para o desenvolvimento da sociedade humana e hoje busca a traves da tecnologia se encontrar no mercado das grandes obras.

Estádio Forest Green Rover 





 Novo estádio de futebol para a equipe inglesa Forest Green Rover concurso ganho pelo escritório Zaha Hadid Architects em conjunto com Glenn Howells Architects.




A escolha de um material natural para o estádio está alinhada com o conceito de integração do ambientalmente com o projeto - a estrutura de madeira garantirá que o estádio tenha a menor "pegada de carbono " (menor emissão de carbono) entre todos os estádios do mundo , . Praticamente todos os elementos serão construídos com madeira de origem sustentável, incluindo a estrutura, parte da  cobertura e os elementos de sombreamento.


Michael Green: Por que devemos construir arranha-céus de madeira







Edifício de madeira Vancouver, Canadá


Especialista em trabalhos com madeira o arquiteto Michael Green  projetou um edifício de estrutura de madeira com 30 pavimentos em Vancouver, Canadá.



Perspectiva -  Fonte : Tall Wood Buildings - Final Report.pdf

 Quando construído será o maior 
 arranha-céus de madeira do mundo, por ser desenvolvido no Canadá tem todo um conceito e interesse construtivo  especifico, primeiramente manter a sensação de de integração com o meio ambiente em contraproposta mostra uma oportunidade de utilizar a vasta madeira Canadense de modo sustentável e livre de emissões .


 
Fonte: madeira substitui aco em construções , UOL.


Com o seu projeto cerca de 70% do material estrutural se baseia em madeira, nas palavras de Michael C Green "A história das estruturas altas  de madeira remonta  15 séculos ou mais. O templo de Horyu-ji em Japão, uma estrutura da madeira que remonta ao século 7, ainda hoje está de pé aos 32,5 metros  de altura, sendo que em uma das zonas sísmicas mais altas do mundo. Semelhante Exemplos europeus e nosso próprio registro canadense de edifícios de postes e vigas de madeira que atingem 8 ou 9 andares... Agora os painéis de madeira em particular oferecem a possibilidade de capturar esse potencial inexplorado. Estruturalmente, alguém pensaria, sermos capazes de construir estruturas de madeira que sejam pelo menos tão alto quanto as árvores que enfeitam as florestas de nossa bela província ?"


Estrutura - Fonte : Tall Wood Buildings - Final Report.pdf

- Veja o trabalho completo em : 

Michael Green Works

Pesquisa Completa - Tall Wood Buildings

Projeto de interiores de Otto Felix



Barras de madeira no teto e nas paredes, formando um ambiente rústico com estantes e nichos decorados. 


Fonte:
CNN

Para Contato, parcerias, grupos de pesquisa.
mateusduarte.projetos@hotmail.com ou mateus_duartte@live.com
http://duarteprojetos.blogspot.com.br/p/contato.html

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Impermeabilizações com manta asfáltica classificação e aplicação + Estudo de caso Terraços

Um apanhado geral sobre Impermeabilizações com manta asfáltica em Terraços.



CLASSIFICAÇÃO


As mantas asfálticas podem ser classificadas de acordo com a composição – como o faz a NBR 9952, que divide o produto em quatro tipos. A falha da norma é não especificar em que locais cada produto pode ser aplicado.
Diante disso, aplicadores, consultores e fabricantes seguem uma regra geral para diferenciar as mantas. “Usa-se poliéster em áreas externas e polietileno ou fibra de vidro em áreas internas”, recomenda Fornasaro. Assim, leva-se em conta o tipo de armadura e a resistência à tração de cada uma para resistir à movimentação mecânica da estrutura. As mantas com fibra de vidro e de polietileno têm menor capacidade de esticar, por isso são recomendadas para áreas internas que têm pouca movimentação ou como camada de sacrifício quando se aplica uma manta dupla.
A especificação também pode levar em conta a espessura dos produtos. A norma prevê que o mínimo que o sistema pode ter é 3 mm.
A manta asfáltica não é adequada quando a área a ser impermeabilizada for extremamente recortada – além de aumentar a possibilidade de erros, o rendimento da execução é menor. Em paredes, a manta deve ser sempre aplicada no lado em que há pressão d’água. (Antunes, 2004)






Figura 6 – Classificação segundo desempenho; tipo de asfalto e segundo revestimentos.
Fonte: PINI (disponível no site: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/44/conhecendo-osimpermeabi-lizantes-veja-quais-sao-os-sistemas-de-245388-1.aspx)

As mantas asfálticas com armadura são classificadas através da NBR9955 conforme:

 CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO OS TIPOS DE ASFALTO

Os tipos de asfalto a serem utilizados nas mantas são os seguintes:

a) oxidado;
b) plastomérico;
c) elastomérico.

NOTA - Outros tipos de asfalto podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos da NBR 9955.

1.1.2        Tipos de armadura
Os tipos de armadura a serem utilizados nas mantas são os seguintes:
a) filme de polietileno;
b) véu de fibra de vidro;
c) não tecido de poliéster;
d) tela de poliéster.

NOTA - Outros tipos de armadura podem ser utilizados, desde que atendam aos requisitos da NBR 9955.

2.2 PROCESSOS DE APLICAÇÃO DE MANTA ASFALTICA

2.2.1 Projeto de impermeabilização
A plicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha, de forma homogênea, aguardando sua total secagem, exceto para os casos de mantas não aderidas ao substrato. Recomenda-se que a aplicação das mantas asfálticas seja efetuada em temperaturas ambientes acima de 5"C, salvo orientação específica do fabricante.




3.2.2 Juntas de dilatação


A impermeabilização também deve ter um projeto específico, esse projeto complementar tem por finalidade planejar o processo anterior a execução na obra ao analisar a partir de um projeto arquitetônico a forma de impermeabilização necessária.

A NBR 9575/2003 diz que o Projeto executivo de impermeabilização deve conter:

a) desenhos:
• Plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem como dos locais de detalhamento construtivo;
• Detalhes genéricos e específicos que descrevam graficamente todas as soluções de impermeabilização.

b) textos:
• Memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização;
• Memorial descritivo de procedimentos de execução;
• Planilha de quantitativos de materiais e serviços;
• Metodologia para controle e inspeção dos serviços;
• Cuidados sobre a manutenção da impermeabilização.

2.2.2 Preparação do Substrato

O substrato deve se encontrar firme, coeso, seco, regular, com declividade nas áreas horizontais de no mínimo 1 % em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas, é permitido o mínimo de 0,5 %.Cantos devem estar em meia cana e as arestas arredondadas.O substrato deve estar limpo, isento de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos.

2.2.3 Aplicação do tipo de impermeabilização

Desenrolar as bobinas, alinhando-as e rebobinando-as novamente, sobre o substrato a ser impermeabilizado

O consumo, manuseio, ferramentas e instruções de segurança deve seguir as recomendações do fabricante.

a) Aplicada com chama de maçarico a GLP.
O maçarico a ser utilizado na aplicação deve ser com gatilho controlador de chama, haste de 50 cm, bocal de 2". Direcionar a chama do maçarico de forma a aquecer simultaneamente o substrato imprimado e a face de aderência da manta. Pressionar a manta do centro em direção as bordas, de forma a expulsar eventuais bolhas de ar.
As sobreposições devem ser de no mínimo 10 cm, executando o selamento das emendas com roletes, espátulas ou colher de pedreiro de pontas arredondadas. (NBR 9574 Execução de impermeabilização, 2009)

2.2.4 Detalhes Construtivos

O projeto executivo de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos (NBR9575, 2010):

a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser definida após estudos de escoamento, sendo no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5°/0;

b) os coletores devem ter diâmetro que garanta a manutenção da seção nominal dos tubos prevista no projeto hidráulico após a execução da impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo 75 mm. 0s coletores devem ser rigidamente fixados a estrutura. Este procedimento também deve ser aplicado aos coletores que atravessam vigas invertidas;

c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 19 cm do nível máximo que a água pode atingir;

d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e áreas internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa. Deve-se observar a execução de arremates adequados ao tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência;

e) toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da impermeabilização, deve possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;

f) toda a tubulação que atravesse a impermeabilização deve ser fixada na estrutura e possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização;

g) as tubulações hidráulica, elítica, de gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. Estas tubulações, quando aparentes, devem ser executadas no mínimo 10 crn acima do nível do piso acabado, depois de terminada a impermeabilização e seus complementos;

h) quando houver tubulações embutidas na alvenaria, deve ser prevista proteção adequada para a fixação da impermeabilização;

i) as tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos verticais no mínimo 16 cm;
j) as tubulações que transpassam as lajes impermeabilizadas devem ser rigidamente fixadas a estrutura;

k) quando houver tubulações de água quente embutidas ou sistema de aquecimento de pisos, deve ser prevista isolação térmica adequada destas para execução da impermeabilização;

l) todo encontro entre planos verticais e horizontais deve possuir detalhes específicos da impermeabilização;

m) os planos verticais a serem impermeabilizados devem ser executados com elementos rigidamente solidarizados as estruturas, até a cota final de arremate da impermeabilização, prevendo-se os reforços necessários;

n) a impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob o enchimento. Recomenda-se também executa-la sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos;

o) as arestas e os cantos vivos das áreas a serem impermeabilizadas devem ser arredondados sempre que a impermeabilização assim requerer;

p) as proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores, devem possuir juntas de retração e trabalho térmico preenchidos com materiais deformáveis, principalmente no encontro de diferentes planes;

q) as juntas de dilatação devem ser divisoras de agua, com cotas mais elevadas no nivelamento do caimento, bem como deve ser previsto detalhamento específico, principalmente quanto ao rebatimento de sua abertura na proteção mecânica e nos pisos posteriores;

r) todas as áreas onde houver desvão devem receber impermeabilização na laje superior e recomenda-se também na laje inferior;

s) nos locais onde a impermeabilização for executada sobre contrapiso, este deve estar perfeitamente aderido ao substrato.

As figuras a seguir são exemplos de pontos a serem detalhados durante a elaboração de um projeto, tais pontos necessitam de um alto controle de qualidade em sua execução.


A Figura 09 mostra as sobreposições que devem ocorrer nos sistemas de impermeabilização, principalmente os que utilizam a manta asfáltica. Nota-se a solicitação de arredondamento dos cantos vivos para evitar a ruptura do sistema.



Figura 8– Detalhe das sobreposições no piso e no rodapé das áreas impermeabilizadas (Sistema Manta Asfáltica).
Fonte: SOMA

A Figura 10 detalha uma situação comentada no item 5.3 deste mesmo documento; A junta de retração é importante para pré-definir o local exato onde ocorrerá a fissura decorrente da retração, da argamassa, na proteção.



Figura 09– Detalhe da junta de retração de uma proteção mecânica armada.
Fonte:SOMA

O detalhe da Figura 11, evidência a necessidade da existência de junta perimetral junto a todos os rodapés e planos verticais existentes nas áreas impermeabilizadas, tal procedimento evita pressões decorrentes da dilatação da proteção do piso junto à impermeabilização do rodapé.



Figura 10-Detalhe da junta perimetral junto ao rodapé de concreto.
Fonte: SOMA

A Figura 12 mostra uma junta de dilatação estrutural e a execução correta de sua impermeabilização. Faixas de manta asfáltica são aderidas em ambos os lados da junta sanfonando a primeira camada dentro da junta.
As demais são aplicadas por cima desta, sendo separadas por uma camada de feltro de lã de vidro.



Figura 11 -Detalhe da junta de dilatação – arremate com faixas de manta asfáltica.
Fonte: SOMA

A Figura 13 apresenta o detalhe utilizado para acabamento da impermeabilização (sistema manta asfáltica) com suas faixas de reforço.



Figura 12-Detalhe de ralo faixas de reforço são executados internamente, na tubulação.
Fonte: SOMA

As etapas para execução da figura 11 são;

-Aplicar pintura de ligação (PRIMER) no piso (argamassa) e na parte interna do tubo;
-Aderir com maçarico ou asfalto quente, varia em função dos sistemas utilizados, uma faixa de manta asfáltica dentro da tubulação conforme figura 11 deixando sobrar para fora da tubulação cerca de 10 cm de manta;
-Cortar verticalmente a aba solta do topo ao pé da aba junto à tubulação;
-aderir as pequenas hastes da aba no substrato (argamassa da regularização);
-Aplicar uma faixa da manta sobrepondo toda a extensão do ralo e cortar em forma de “pizza” a área correspondente ao diâmetro do ralo, colando-as dentro do tubo Figura 6.16.



Figura 13– 1ª faixa de reforço no ralo.
Fonte: Imperconsultoria (2009)




Alguns sistemas requerem fixação mecânica de seus sistemas a Figura 16 mostra a ampliação do esquema para fixação mecânica de um sistema com manta asfáltica.



Figura 15 – Detalhe de fixação mecânica da tela da proteção mecânica armada .
Fonte: (SOMA, 2009)

A Figura 17 mostra a aplicação das mantas nas superfícies horizontais e verticais, com regularização de cantos arestas arredondadas. No topo da platibanda temos um elemento que não faz parte dos materiais impermeabilizantes, mas que é um importante aliado à vedação contra as intempéries, o rufo.




Figura 16– Detalhe platibanda – laje de cobertura.
Fonte: SOMA

A Figura 18 mostra que a superfície das soleiras deverá estar com cantos e arestas arredondadas, sem partes soltas poeira, isentas de óleo ou graxa, Este detalhe caracteriza-se por mostrar o limite entre ambiente externo e interno com um indispensável desnível estrutural entre ambas.



Figura 17 – Detalhe de desnível no terraço.
Fonte: SOMA


O sistema de impermeabilização em terraços é um procedimento obrigatório para garantir a proteção de toda a estrutura de concreto e suas armaduras, e inibir a propagação de fungos como o mofo.

O sistema aqui apresentado em dois casos acontece no Edifício Garibaldi, situado em Rio do sul /Santa Catarina foi elaborado no TTC da ultima turma  de Técnico em edificações da escola E.E.B Henrique da Silva Fontes e mostra o processo de impermeabilização completo de terraços, ambos com manta de Poliéster Tipo 2 de estrutura de não tecido de poliéster, mais recomendada para áreas internas.


3.1 SISTEMA IMPERMEABILIZANTE DE MANTA ASFALTICA EM TERRAÇOS (1º CASO).

3.1.1 Verificação das identificações do produto
Verificar se constam todas as identificações abordas na NBR 9952 5.1, referente ao seu tipo, armazenagem de demais cuidados impostos pelo fabricante. Neste caso especifico foi utilizado como primer a pintura asfáltica e como membrana a manta asfáltica Tipo 2 de estrutura de não tecido de poliéster.


3.1.2 Regularização da Superfície.

Fora feita a regularização da superfície deixando declividade de 1 % em direção dos ralos coletores, a ausência de reboco na altura de 30 cm necessários para a dobra da manta posteriormente aderida é recomendado que a parede e a laje fiquem em meia cana para facilitar a dobra (Fig 19).



Figura 18 – Regularização da superfície.
Fonte: Acervo do Autor

Se inicia impermeabilização com a aplicação Pintura de imprimação (Primer) com objetivo de propiciar maior aderência entre a superfície e a manta e tem papel fundamental no sistema.


Figura 19 – Pintura Asfáltica (Primer)
Fonte: Acervo do autor
O primer fora aplicado com temperatura ambiente dentro dos valores de 10°C a 50°C a ABNT e o fabricante do produto, utilizando pincel.
Aguardar o período de secagem mínimo de 6 horas, dependendo das condições ambientais.

3.1.4 Aplicação da manta asfáltica
As emendas foram soldadas há com maçarico a GLP a modo não danificá-las, mantendo sua composição inicial e sua propriedade impermeabilizantes. As emendas tiveram uma sobreposição mínima de 100 mm nos sentidos longitudinal e transversal como prescrito em norma, para fazer a união entre elas é utilizado a própria colher de pedreiro. Á direção das sobreposição das mentas devem ser direcionadas a posição dos ralos coletores, a manta deve aderir até a altura de 10 cm nos rodapés.




Figura 20 – Emendas das mantas
Fonte: Acervo do Autor

3.1.5 Soleiras

Nas soleiras a impermeabilização adentra 8 cm sobre a soleira, a mesma teve um rebaixo de 2 cm.



Figura 21 –Soleira
Fonte: Acervo do Auto

3.1.6 Ralos

Os ralos foram impermeabilizados de forma a manter a junção com a cobertura estanque. O primeiro passo seria a aplicação do arremate no ralo, aplicando a manta internamente e fazendo cortes na diagonal pra fora fazendo o acabamento com uma colher de pedreiro aquecida pelo maçarico, e em seguida fazendo o arremate com uma placa de manta de 40 x 40 cm auxiliando no acabamento interno como recomenda o fabricante.



Figura 22 – Ralo
Fonte: Acervo do Autor

3.1.7 Elemento Estrutural

O elemento estrutural proveniente no pavimento abaixo fora revestido com primer e a junção de mantas protegendo toda sua superfície de contato.



Figura 23 – Elemento estrutural (Pilar) causando saliência sobre a laje.
Fonte: Acervo do Autor
3.1.8 Fechamento de rasgos laterais a parede

Após a aplicação da manta asfáltica é fechado as lacunas deixadas nas laterais para dobra da manta, o processo com argamassa, devendo ser feito no dia seguinte da aplicação das membras.



Figura 24 –Fechamento de rasgos laterais a parede
Fonte: Acervo do Autor

3.1.9 Teste de estanqueamento

Após todo o processo descrevido anteriormente será feito o primeiro teste de estaqueamento ou lamina d’agua como também é chamado, visando a verificação da estanqueidade.
Após o fechamento dos ralos fora colocado uma camada de água de 7 cm a modo que cobrirá toda superfície impermeabilizada por 72 h ou seja 3 dias.


Figura 25–Teste de estanqueidade
Fonte: Acervo do Autor

3.2 SISTEMA COM ESTRUTURANTE EM MANTA ASFALTICA EM TERRAÇOS (2º CASO).

3.2.1 Tipo de estruturante

Fora utilizado como estruturante apenas uma camada de argamassa de proteção mecânica elabora da com o traço 1:4 com espessura de 3 cm.


As juntas de dilatação foram feitas formando quadrados de 2,0 m a 2,0 m, mantendo uma espessura mínima de 3 cm como exigido.



Figura 26 –Junta de dilatação em laje.
Fonte: Acervo do Autor

3.2.3 Junção Parede laje

Fora colocado mastiques de isopor com espeçura de 3 cm, formando uma junta de dilatação para amenisar as possiveis movimentações da argamaça de proteção em direção dos rodapes.



Figura 27 – Cantos com mastique.
Fonte: Acervo do Autor

3.2.4 Soleira



Figura 28 – Soleira.
Fonte: Acervo do Autor




Fontes Bibliográficas 

CICHINELLI, G. (2004). Téchne 87.
MARQUES. (2005). Proteção subterrânea. Téchne, São Paulo, n. 96, p. 48-49, mar.
NBR 9574 Execução de impermeabilização. (2009). ABNT.
NBR9575. (2010). Impermeabilização - Seleçáo e projeto. pp. 17-18.
NBR9952, N. (2007). Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e métodos de ensaio.
PINI, E. 1. (Setembro/2011). PINI.
SOMA, L. G. (2009). TCC,Estudo Do Processo De Impermeabilização De Edificíos. 45-52.
VEDACIT. (2014). Impermeabilização de Estruturas 7º Edição. Manual Técnico, 08-09.
SELMO, Silva. Materiais betuminosos. São Paulo,2002. Apostila da disciplina de Materiais de construção I do curso de Engenharia Civil da escola Politécnica da Universidade de São Paulo.


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